Vejo com outros olhos,
Enxergo com dois olhares.
Não encontro a minha realidade.
Perco-me na vaidade de achar que tudo gira à volta da terra.
Da minha terra.
Ecoou a destruição,
A terra debate-se e nada a circunscreve,
Tudo serpenteia entre o cheiro cadavérico
E um poema.
Tudo se escreve no nada que quero dizer,
As palavras são as minhas visões deturpadas,
Quentes e frias,
Tórridas e geladas,
Mortas e vivas,
Escritas e faladas.
Palavras.
São meras palavras.
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