Vejo com outros olhos,
Enxergo com dois olhares.
Não encontro a minha realidade.
Perco-me na vaidade de achar que tudo gira à volta da terra.
Da minha terra.
Ecoou a destruição,
A terra debate-se e nada a circunscreve,
Tudo serpenteia entre o cheiro cadavérico
E um poema.
Tudo se escreve no nada que quero dizer,
As palavras são as minhas visões deturpadas,
Quentes e frias,
Tórridas e geladas,
Mortas e vivas,
Escritas e faladas.
Palavras.
São meras palavras.
Cisma
É no entrecruzar com a realidade que me apercebo da mentira.
É ao acordar de tarde que me apercebo do que perdi de manhã.
Sinto que ser e estar só,
são opostos que convergem em mim.
Afogo-me nas verdades e iludo-me em fantasias.
Cicatrizes que tenho mas que teimam em abrir.
Quebro um pouco da dor que há lá fora e trago-a para dentro.
Bem dentro,
Ela perde-se
Ela esconde-se.
Mas ela vive e não me deixa escapar.
Ela ilude-me e teima em me lançar ao chão.
Chão frio e duro.
Duro como eu sou quando não quero ser.
É ao acordar de tarde que me apercebo do que perdi de manhã.
Sinto que ser e estar só,
são opostos que convergem em mim.
Afogo-me nas verdades e iludo-me em fantasias.
Cicatrizes que tenho mas que teimam em abrir.
Quebro um pouco da dor que há lá fora e trago-a para dentro.
Bem dentro,
Ela perde-se
Ela esconde-se.
Mas ela vive e não me deixa escapar.
Ela ilude-me e teima em me lançar ao chão.
Chão frio e duro.
Duro como eu sou quando não quero ser.
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