Acordo cedo de tarde

São festas que afagam a pele,
São testes à certidão de cada ser,
É a vida que não se extingue,
Não se esquece.

É a cada dor,
Cada linha torta,
Cada vírgula desposicionada.
E a vida?
A vida não se apaga.

O incerto está seguro,
Sentado à minha frente.
Acerto por não saber,
O que só verei de manhã.

Um comentário:

Sofia disse...

Muito bonito. Adoro os teus poemas!