Nasce a lua morre o sol

A lua debateu-se sobre o céu,
E eu,
Eu sou réu,
De um crime,
Que só ele viu,
Só ela cometeu.

Prometi ao céu a verdade,
Jurei à lua lealdade,
Fingi-me um fingidor,
Tornei-me condenado,
Culpado,
Do crime que a lua cometeu.


Não fui eu que nasci,
Não fui eu que pedi,
Nasci como o sol nasceu um dia,
E torno amanha a nascer até um dia.

Nessa altura vem a lua,
Toma a forma,
Contorna a vida,
Que um dia o sol viveu.
Torna a lua,
O sol morreu!

4 comentários:

SofiaVargas disse...

Tirou-me o fôlego...
Adorei!

paty disse...

Não acredito que não percebas este poema. Parece-me óbvio!

Anônimo disse...

Lindissimo!! Amei!!

A verdade da palavra é relevada aqui.

Este señor é um genio!

É fantastico!

É genial!

É mais ou menos!

É fabuloso!

Anônimo disse...

Ai mamma mia! Que bueno!

No comprendo nadie..