A lua debateu-se sobre o céu,
E eu,
Eu sou réu,
De um crime,
Que só ele viu,
Só ela cometeu.
Prometi ao céu a verdade,
Jurei à lua lealdade,
Fingi-me um fingidor,
Tornei-me condenado,
Culpado,
Do crime que a lua cometeu.
Não fui eu que nasci,
Não fui eu que pedi,
Nasci como o sol nasceu um dia,
E torno amanha a nascer até um dia.
Nessa altura vem a lua,
Toma a forma,
Contorna a vida,
Que um dia o sol viveu.
Torna a lua,
O sol morreu!
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4 comentários:
Tirou-me o fôlego...
Adorei!
Não acredito que não percebas este poema. Parece-me óbvio!
Lindissimo!! Amei!!
A verdade da palavra é relevada aqui.
Este señor é um genio!
É fantastico!
É genial!
É mais ou menos!
É fabuloso!
Ai mamma mia! Que bueno!
No comprendo nadie..
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