São festas que afagam a pele,
São testes à certidão de cada ser,
É a vida que não se extingue,
Não se esquece.
É a cada dor,
Cada linha torta,
Cada vírgula desposicionada.
E a vida?
A vida não se apaga.
O incerto está seguro,
Sentado à minha frente.
Acerto por não saber,
O que só verei de manhã.
Luz vaga
Sou o parecer mais leve do ser,
Sou o desaparecer e reaparecer,
Sou de quem me quiser ter.
Eu,
Intermitências nas mais dispares certezas,
São meras incertezas,
Que oscilam a meia luz.
Redundâncias,
Dogmas vistos à luz da vela,
Meia acesa,
Meia apagada.
Voou por não saber aterrar,
Voar é tão mais fácil que cair.
Mas cair é tão mais rápido que planar.
No fim de contas a luz parte,
E fica a penumbra,
No fim de tudo o mundo entardece,
No caminho a luz de querer chegar a marte.
Sou o desaparecer e reaparecer,
Sou de quem me quiser ter.
Eu,
Intermitências nas mais dispares certezas,
São meras incertezas,
Que oscilam a meia luz.
Redundâncias,
Dogmas vistos à luz da vela,
Meia acesa,
Meia apagada.
Voou por não saber aterrar,
Voar é tão mais fácil que cair.
Mas cair é tão mais rápido que planar.
No fim de contas a luz parte,
E fica a penumbra,
No fim de tudo o mundo entardece,
No caminho a luz de querer chegar a marte.
Queimadura
O momento chega a passos largos,
O encontro verga-se perante o desassossego,
O imortal sentimento da incapacidade intrínseca a quem não é deus.
O fogo oscila entre a luz forte e fraca
Fraqueja a cada passo errado,
Porém não cresce quando acerto.
Engole sem mastigar,
Masca sem engolir,
Oscila, oscila,
Não sabe o que faz mal,
E faz mal por não saber.
O encontro verga-se perante o desassossego,
O imortal sentimento da incapacidade intrínseca a quem não é deus.
O fogo oscila entre a luz forte e fraca
Fraqueja a cada passo errado,
Porém não cresce quando acerto.
Engole sem mastigar,
Masca sem engolir,
Oscila, oscila,
Não sabe o que faz mal,
E faz mal por não saber.
"amigos"
Penso que existo,
Penso que sim!
Nâo!
Coexisto com a sombra,
Com a penumbra assoladora
Com a carga que me empurra para baixo
Que me faz beijar o chão.
O revés da solidão,
Ter tudo e não ter,
Ser tudo e nada ser.
Sou sem realmente o ser,
Para os outros,
Sou aquilo que nunca quis ver.
Sou a imagem posta ao lado,
O corpo desalmado,
Encostado à porta fria,
Sem ponto de chegada,
Sem inicio,
Sem ter partida.
Sou uma brincadeira humana,
Com o qual não mais irão brincar,
Sou o pior demónio,
De um céu que nunca quis alcançar.
Sou a desculpa que não pisam,
Sou o reflexo do refluxo que imunda,
Corrói!
Destrói o tumor em que o mundo torna.
Engole o vento do mundo que chora.
Penso que sim!
Nâo!
Coexisto com a sombra,
Com a penumbra assoladora
Com a carga que me empurra para baixo
Que me faz beijar o chão.
O revés da solidão,
Ter tudo e não ter,
Ser tudo e nada ser.
Sou sem realmente o ser,
Para os outros,
Sou aquilo que nunca quis ver.
Sou a imagem posta ao lado,
O corpo desalmado,
Encostado à porta fria,
Sem ponto de chegada,
Sem inicio,
Sem ter partida.
Sou uma brincadeira humana,
Com o qual não mais irão brincar,
Sou o pior demónio,
De um céu que nunca quis alcançar.
Sou a desculpa que não pisam,
Sou o reflexo do refluxo que imunda,
Corrói!
Destrói o tumor em que o mundo torna.
Engole o vento do mundo que chora.
São só 5 passos
Quão tortuoso pode um ser ser,
Em linhas rectas curva caminho.
Em traços concretos abstractiza.
De forma incorrecta desconcretiza.
Incompleta-se passo a passo,
Corrompe o asfalto com sangue,
Ensanguentado pensa estar curado,
As feridas não fecham,
Não saram,
Atordoam,
Mas não param.
São passos deliquentados,
Dilacerados,
Há espera doutros dias,
Doutros momentos,
Doutros sonhos.
São passos desequilibrados,
Hoje tristes,
Que se querem amanha risonhos.
Em linhas rectas curva caminho.
Em traços concretos abstractiza.
De forma incorrecta desconcretiza.
Incompleta-se passo a passo,
Corrompe o asfalto com sangue,
Ensanguentado pensa estar curado,
As feridas não fecham,
Não saram,
Atordoam,
Mas não param.
São passos deliquentados,
Dilacerados,
Há espera doutros dias,
Doutros momentos,
Doutros sonhos.
São passos desequilibrados,
Hoje tristes,
Que se querem amanha risonhos.
Na expectativa do teu sorrir
O céu às vezes parece querer não sorrir,
O sol teima em preferir nem sempre brilhar.
Quando a lua se enche a meio,
E a chuva queima
Quando o chão se abre,
Se fenda entre nós.
Quando gostar não chega,
Quando querer pode não dar.
Sempre o risco,
Que risca destinos,
Traça caminhos.
Não quero apagar.
Não me quero apagar,
Quero o brilho das tuas estrelas,
O sorriso do teu sol,
Quero entrar em ti.
O sol teima em preferir nem sempre brilhar.
Quando a lua se enche a meio,
E a chuva queima
Quando o chão se abre,
Se fenda entre nós.
Quando gostar não chega,
Quando querer pode não dar.
Sempre o risco,
Que risca destinos,
Traça caminhos.
Não quero apagar.
Não me quero apagar,
Quero o brilho das tuas estrelas,
O sorriso do teu sol,
Quero entrar em ti.
Sangrento olhar
Flecha,
Sangue,
Dor,
Morte das sensações.
Despertar de todas as emoções,
Soterradas no inferno.
Ilusões,
Desesperos amontoados,
Em tornados de quimeras.
Sangue,
Dor,
Morte das sensações.
Despertar de todas as emoções,
Soterradas no inferno.
Ilusões,
Desesperos amontoados,
Em tornados de quimeras.
Tenho tempo mas o tempo não tem ninguém
O tempo voa,
Esvoaça,
Trapaça,
Ecoa os anos que passaram e não voltarão,
Afugentam luz,
Trazem solidão.
Incomensurável sensação do que não passará,
Passou,
Morreu no tempo,
A tempo de desaparecer.
Espera bom tempo,
Espera um dia o sol aparecer.
Sente o vento a bater com outra intensidade,
Cheira a realidade,
Maldade que o tempo não quis desaparecer.
Sou filho deste meu tempo,
Que me subjuga,
Que não se vê e se sente.
Sou permanente volta a trás,
Num caminho sempre em frente.
Esvoaça,
Trapaça,
Ecoa os anos que passaram e não voltarão,
Afugentam luz,
Trazem solidão.
Incomensurável sensação do que não passará,
Passou,
Morreu no tempo,
A tempo de desaparecer.
Espera bom tempo,
Espera um dia o sol aparecer.
Sente o vento a bater com outra intensidade,
Cheira a realidade,
Maldade que o tempo não quis desaparecer.
Sou filho deste meu tempo,
Que me subjuga,
Que não se vê e se sente.
Sou permanente volta a trás,
Num caminho sempre em frente.
Nasce a lua morre o sol
A lua debateu-se sobre o céu,
E eu,
Eu sou réu,
De um crime,
Que só ele viu,
Só ela cometeu.
Prometi ao céu a verdade,
Jurei à lua lealdade,
Fingi-me um fingidor,
Tornei-me condenado,
Culpado,
Do crime que a lua cometeu.
Não fui eu que nasci,
Não fui eu que pedi,
Nasci como o sol nasceu um dia,
E torno amanha a nascer até um dia.
Nessa altura vem a lua,
Toma a forma,
Contorna a vida,
Que um dia o sol viveu.
Torna a lua,
O sol morreu!
E eu,
Eu sou réu,
De um crime,
Que só ele viu,
Só ela cometeu.
Prometi ao céu a verdade,
Jurei à lua lealdade,
Fingi-me um fingidor,
Tornei-me condenado,
Culpado,
Do crime que a lua cometeu.
Não fui eu que nasci,
Não fui eu que pedi,
Nasci como o sol nasceu um dia,
E torno amanha a nascer até um dia.
Nessa altura vem a lua,
Toma a forma,
Contorna a vida,
Que um dia o sol viveu.
Torna a lua,
O sol morreu!
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