Quero ser alguém,
Que por vezes penso não ser,
Penso não ter tecto,
Faço por debater afectos,
Que no fundo temo sentir.
Olho a vida como se fosse minha,
Olho para mim,
Por vezes perco-me.
Não encontro a alma.
Por vezes seco-me.
Disseco um destino,
Que quero controlar,
Mas que não me pertence,
Encontro o caminho que quis procurar,
Por vezes ele mata-me.
O coração que bate nem sempre é o meu,
A emoção de parte que criei para sentir-me
Serei o certo que vagueia no incerto?
Ou a incerteza de não saber para onde vaguear?
Amo-te
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário