Quero ser alguém,
Que por vezes penso não ser,
Penso não ter tecto,
Faço por debater afectos,
Que no fundo temo sentir.
Olho a vida como se fosse minha,
Olho para mim,
Por vezes perco-me.
Não encontro a alma.
Por vezes seco-me.
Disseco um destino,
Que quero controlar,
Mas que não me pertence,
Encontro o caminho que quis procurar,
Por vezes ele mata-me.
O coração que bate nem sempre é o meu,
A emoção de parte que criei para sentir-me
Serei o certo que vagueia no incerto?
Ou a incerteza de não saber para onde vaguear?
Amo-te
Trepido
Ventos e vontades entrecruzam-se,
Desejos transformam-se em tempestades.
Anseios de chuvas contundentes,
Que lavem almas e mentes.
Tempo que segue a eito,
E tropeça passo a passo.
Num trote ziguezagueado,
Num tempo posto ao lado.
Num negro avistado,
Que um dia iluminou,
De dúvidas aguçadas,
Que a alma não limpou.
De forças e vontades,
Que contrariaram a razão.
Mais ventos e tempestades,
Para sempre virão.
Amo-te
Desejos transformam-se em tempestades.
Anseios de chuvas contundentes,
Que lavem almas e mentes.
Tempo que segue a eito,
E tropeça passo a passo.
Num trote ziguezagueado,
Num tempo posto ao lado.
Num negro avistado,
Que um dia iluminou,
De dúvidas aguçadas,
Que a alma não limpou.
De forças e vontades,
Que contrariaram a razão.
Mais ventos e tempestades,
Para sempre virão.
Amo-te
Assinar:
Postagens (Atom)