Que fatalismo, que falta de futuro
A casa quebra, o vento sopra mais forte,
eu permaneço imóvel.
Talvez imóvel não me suceda nada,
Não quero dar um passo em vão,
Não quero cair no abismo que é temer o meu fado.
Mas parado sou invisivel, sou um corpo desabitado,
sou poço sem fundo, um guerreiro que falhou sua batalha.
À volta outro mundo segue em frente, reconstroiem-se remorsos,
e eu preso.
Prisioneiro deste medo que me rodeia do incerto
e que apenas me faz querer rescrever o que antes fui.
Este lamentável presente torna inevitável um futuro em branco.
deêm-me caneta, deixem-me recriar a minha história,
mudar o rumo, promessa de esgotar a tinta que me corre nas veias.
Não peço glória, apenas desejo a vontade.
Quero a vontade roubada para poder escapar,
sair da minha obscuridade de espirito.
O meu céu sente falta de cor,
os meus olhos sentem falta de ti
A minha vida sente falta de um outro eu.
No entanto nada muda, o meu dia torna-se cada vez mais curto.
A noite engole-me sem que me deixe libertar.
Ensina-me a voar mesmo estando estático.
Ensina-me a crescer, mesmo estando eu apático.
Descreve-me felicidade, mesmo não entendendo uma palavra.
Sente o meu coração, mesmo quando digo que ele nunca bateu.
Então diz-me somente a verdade,
fala-me sinceramente por mais que eu nunca acredite em ti.
indica me o caminho de regresso,
ajuda-me a reverter todo este processo,
salva-me de mim mesmo
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