O momento chega a passos largos,
O encontro verga-se perante o desassossego,
O imortal sentimento da incapacidade intrínseca a quem não é deus.
O fogo oscila entre a luz forte e fraca
Fraqueja a cada passo errado,
Porém não cresce quando acerto.
Engole sem mastigar,
Masca sem engolir,
Oscila, oscila,
Não sabe o que faz mal,
E faz mal por não saber.
"amigos"
Penso que existo,
Penso que sim!
Nâo!
Coexisto com a sombra,
Com a penumbra assoladora
Com a carga que me empurra para baixo
Que me faz beijar o chão.
O revés da solidão,
Ter tudo e não ter,
Ser tudo e nada ser.
Sou sem realmente o ser,
Para os outros,
Sou aquilo que nunca quis ver.
Sou a imagem posta ao lado,
O corpo desalmado,
Encostado à porta fria,
Sem ponto de chegada,
Sem inicio,
Sem ter partida.
Sou uma brincadeira humana,
Com o qual não mais irão brincar,
Sou o pior demónio,
De um céu que nunca quis alcançar.
Sou a desculpa que não pisam,
Sou o reflexo do refluxo que imunda,
Corrói!
Destrói o tumor em que o mundo torna.
Engole o vento do mundo que chora.
Penso que sim!
Nâo!
Coexisto com a sombra,
Com a penumbra assoladora
Com a carga que me empurra para baixo
Que me faz beijar o chão.
O revés da solidão,
Ter tudo e não ter,
Ser tudo e nada ser.
Sou sem realmente o ser,
Para os outros,
Sou aquilo que nunca quis ver.
Sou a imagem posta ao lado,
O corpo desalmado,
Encostado à porta fria,
Sem ponto de chegada,
Sem inicio,
Sem ter partida.
Sou uma brincadeira humana,
Com o qual não mais irão brincar,
Sou o pior demónio,
De um céu que nunca quis alcançar.
Sou a desculpa que não pisam,
Sou o reflexo do refluxo que imunda,
Corrói!
Destrói o tumor em que o mundo torna.
Engole o vento do mundo que chora.
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